Apenas Eu

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Armação dos Búzios, Rio de Janeiro, Brazil
Errante viajeiro pelo universo das palavras. Palavras que, geralmente, desejam expressar mais que aquilo que realmente conseguem dizer. Palavras resultantes de uma ebulição de sentimentos humanos; os quais pululam agora mesmo dentro de mim. Já fui inocente, já fui culpado, hoje sou remido. Já fui coração, já fui razão, hoje sou sensato. Já apanhei, já bati, hoje prefiro não brigar. Já tive pena dos outros. Já tive pena de mim. Hoje prefiro mudar, ajudar, levantar. Já acreditei em papai-noel. Já acreditei em políticos. Hoje acredito em Deus, o que me permite sonhar ainda mais alto. Se pudesse sozinho mudar o mundo, O faria agora, começando pelo meu.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Não se ouve mais nada sobre o Haiti. Ái de ti Haiti!

O Haiti é uma nação que vem ao longo de sua história – antes mesmo de se tornar uma nação – sofrendo com a ingerência do imperialismo das grandes potências. A “pérola das Antilhas” foi disputada no século XVII pela Espanha e pela França, e mais tarde a Inglaterra também passou a cobiçar a colônia mais próspera do Ocidente.
Uma nação construída a custo do sangue de milhares de negros africanos, arrancados de seus lares para viverem sob o jugo do ferro e do fogo, o Haiti tornou-se o primeiro país independente da América Latina; independência esta, conquistada pelos negros – tidos como componentes de uma raça inferior pela teoria da eugenia – que se apropriaram dos ideais revolucionários de sua própria metrópole – a França – se insurgindo contra ela, levando muito mais a sério o lema de liberdade, igualdade e fraternidade. A Revolução Francesa foi muito mais uma Revolução no Haiti que na própria França.
No entanto, a luta e as conquistas de Toussaint L’Ouverture, Dessalines e companhia não conseguiram transformar o Haiti de uma próspera colônia em uma nação negra bem-sucedida. A pesar de o Haiti ter conquistado sua independência ainda no início do Século XIX, a ambição das potências imperialistas não permitiu que o Haiti se desenvolvesse. Por vezes o Haiti sofreu intervenções do Estado Americano, sofreu com ditaduras que castigaram seu povo, e hoje, o Brasil tem se prestado ao papel de alentador das mazelas causadas pelo imperialismo no Haiti. Transvestido em uma “Missão de Paz”, o Exército Brasileiro tem servido aos interesses escusos dos EUA. Pesam sobre os “capacetes azuis” inúmeras denúncias de abuso de poder e de extermínio de civis inocentes. Temos auxiliado no roubo da dignidade, da cidadania e da soberania da nação haitiana.Tenta-se incutir na mente do povo do Haiti que são incapazes de se autogovernar. Logo os haitianos, maiores exemplos de luta por independência e por direitos “democráticos”!No século XIX, todas as potências e colônias escravistas temeram o Haiti e seu vento revolucionário. Hoje, tentam abafar o heroísmo e a honra deste povo.

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