Apenas Eu
- APENAS EU
- Armação dos Búzios, Rio de Janeiro, Brazil
- Errante viajeiro pelo universo das palavras. Palavras que, geralmente, desejam expressar mais que aquilo que realmente conseguem dizer. Palavras resultantes de uma ebulição de sentimentos humanos; os quais pululam agora mesmo dentro de mim. Já fui inocente, já fui culpado, hoje sou remido. Já fui coração, já fui razão, hoje sou sensato. Já apanhei, já bati, hoje prefiro não brigar. Já tive pena dos outros. Já tive pena de mim. Hoje prefiro mudar, ajudar, levantar. Já acreditei em papai-noel. Já acreditei em políticos. Hoje acredito em Deus, o que me permite sonhar ainda mais alto. Se pudesse sozinho mudar o mundo, O faria agora, começando pelo meu.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Palavras...
Amigas daqueles as sabem usar
Traiçoeiras para aqueles que não as sabe conter
Insuficientes quando nos falta o que falar
Quando não alcançam a grandeza do que se quer dizer
Palavras...
Duras quando se quer magoar
Horríveis quando se quer ofender
Doces em pretexto de amar
Incontáveis para expressar um querer
Palavras avulsas
Palavras perdidas
Palavras excusas
Palavras não ditas
Palavras...
Que explodem quando precisamos de paz
Que se emudessem quando é preciso declarar
Poucas, quando necessitamos de mais
Paleativas quando se quer confortar
Palavras que ajudam
Palavras que atrapalham
Palavras que mudam
Palavras que falham
Procuro novas palavras
Novos significados
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
A máquina dos meus sonhos
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Ao som do vento e do mar
Mas que deseja ainda voltar
Àquela areia
Loucurar à beira-mar
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Amor não se põe em balança. Se sente e se vive...amor é ousadia, é destemor...é entrega. O amor não respeita padrões, estigmas, dogmas, posições, idade...ele se impõe e não há como se furtar.
Sentimento que deixa a língua mole, a perna bamba, a cara boba...amar é falar manso...baixinho...um pote de palavras doces cobertas de mel.
Amar é ser pego de supresa. É nunca estar preparado para a próxima maravilha do outro e se surpreender com sua capacidade de nos fazer felizes; é jamais ollhar a quem se ama com um olhar acostumado; é abusar das multiplas formas de se fazer carinho.
Mas o amor tem que ser completo e só o é quando transita em mão-dupla. Não acredito na capacidade de amar sozinho. Não para sempre...amar exige ser amado, tocado, desejado...um amando é metade. Dois amando é felicidade.Se o medo de arriscar se impõe ao amor...realmente é porque não vale a penas correr o risco. O amor não está em você.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Enganoso Coração
Sonhei com amor proibido
Delirei em fantasias vãs
Não contive minha libido
Naveguei em perdido...
Devaneio...
Expectativas de infante
De travesso curumim
Por caminhos errantes
Em pedras cortantes
Desatino...
Doces lábios de candura
Silvestres e encarnados
Gracejada de ternura
Nela minha fissura
Desvario...
Alienado em sentimentos
Escusas esfarrapadas
Inventivos argumentos
Escassos instrumentos
Asneira...
Trapaceiro coração
Ilusório e catastrófico
Suscetível à emoção
Saqueou minha razão
Disparate!
Lamúria do devasso
Condenado culpado
Adeus ao abraço
Desfez-se o laço
Burrada...
Abraçam-me inteiro
Correntes de senilidade
Amor de forasteiro
Desgraça que nomeio
Equívoco.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Precisamos alongar nossos dias!
Luiz Fernando Veríssimo
terça-feira, 19 de maio de 2009
Fui pego desarmado, sem cordas, sem rádio, sem uma mão de socorro. Não há como comunicar-me. Não há a quem recorrer. Estou sendo submergido pela lama que tem se formado. Já não tenho forças. Já não tenho ar. Já não tenho vontade.
Os raios do sol há tempos já não se fazem sentir... meus ossos estão quebradiços e minha pele mui sensível. As correntes me tem levado pelas ladeiras. Tenho me chocado em postes e muros, em escombros e restos daquilo que um dia foi construído.
Estou desfigurado, sinto isso...talvez se me encontrasse frente a um espelho não me reconheceria. Não me reconheço olhando para mim mesmo, neste instante. Minha voz trêmula revela meu temor e minha falência...não vislumbro a salvação...não sei o destino dos outros habitantes...
Meu corpo já etá tomado...dou minha última inspiração com o nariz para fora...não há mais tempo...afundo...mas permaneço com as mãos voltadas pra cima...
segunda-feira, 20 de abril de 2009
terça-feira, 31 de março de 2009
Dia Cinzento
Recorro, então, ao meu desabafo. Ao papel e a caneta que rascunhamminha previsão, como um grito solto em um lugar aberto. Com suas várias direções. Com seus muitos ecos.
Encontro-me extremamente insatisfeito com tudo o que sou. Com tudo o que me tenho tornado. Sinto saudades de um "eu" de antigamente; ou quem sabe, de um "eu" que jamais existiu, a não ser em minhas aspirações de inoscência. Necessito retornar ao início de tudo. Alguém, por favor, crie a máquina do tempo!!!!!
Preciso sentir novamente a intensidade do primeiro amor. Ter revigoradas as minhas forças para mais um percurso nesta longa jornada. Preciso honrar e valorizar os bens; quais sejam: o meu Deus, a minha esposa, a minha filha...a minha família.
Como quem está nú, sinto a necessidade de vestir-me de um novo caráter, uma nova personalidade; um novo "eu" que seja menos embebido de mim mesmo, mas que tenha sua essência advinda do Lírio dos Vales.
É tempo de dissipar as cinzas nuvens para que seja possível contemplar e gozar do brilho da Estrela da Manhã. É tempo de nascer de novo; de morrer outra vez e despertar para o novo tempo, com o DNA da Água e do Espírito, enquanto ainda é possível.
Buscar, enquanto ainda se pode achar. Bater, enquanto ainda há quem me abra. Chamar, enquanto há quem me atenda. No entanto, o bem que eu quero não faço. E o mal que não quero está sempre diante de mim. Mas renovo minhas forças e sigo com este espinho na carne, confiando na Graça daquEle que me basta.
quinta-feira, 12 de março de 2009
É o sol, é a estrada, é o tempo, são os pés no chão
Há muito tempo
Sentado ao pé do início daquele caminho
Eu pus os meus olhos nos seus pés inchados
Mas jamais os notei
O sol ainda castiga na estrada onde nuca foi rei
Eu vi a mulher indignada com outra pessoa
E nada mudou desde que me deparei com aquela briga
A vida e seu contraste coma morte
A lição mais dura que a vida ensinou
O sol ainda nçao brilha na estrada, mas não a deixou
E esta fraqueza me leva a chorar
Esta fraqueza é minha
Por isso é que penso, as vezes, em parar
Por isso essa dor tamanha
Já tenho cabelos brancos, mas não sou artista
O tempo não existe, no entanto sempre permanece
Aqueles que correm do jogo
Tem medo do fogo da desilução
É o sol, é a estrada, é o tempo, são os pés no chão.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
LIBERDADE...
Até quando hei de nadar sem alcançar ilhas e portos mais distantes?
Até quando estarei com os pés encharcados de lama e com o nariz sob às águas?
Até quando me limitará esta âncora, impedindo-me de ser livre?
Até quando avistarei de longe este paraíso sem poder pisá-lo, senti-lo?
Necessito de asas. Asas de liberdade...
Que me levem rumo ao Norte...
A abraçar a sorte...
A gozar a vida...
Não falo de liberdade libertina
Falo das minhas limitações...
Não exteriores,
Mas profundas aqui dentro de mim...
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
É impossível; mas DEUS pode.
Há pessoas que acreditam em sorte; algumas até tentam perseguí-la. Outras acreditam em coincidências, no acaso...mas eu não. Eu acredito na PROVIDÊNCIA, na luta, na escolha.
Em alguns momentos de nossas vidas parece que todas as portas se fecham, e nos percebemos sem qualquer saída possível. E mesmo que sejamos otimistas ou até mesmo que tenhamos algum tipo de fé e queiramos acreditar que alguma solução ainda surgirá, as circunstâncias nos dizem o contrário; assim como os acontecimentos minam nossas esperanças...
Temos todos os motivos do mundo para sermos pessimistas em relação a tudo: a terra está superaquecendo, a água potável está se acabando, os pólos estão se derretendo...há uma crise de identidade, há uma crise de idéias, há uma crise de ideologias, há uma crise dos sistemas, das economias, das instituições, das famílias, do que é moral, do que é ético...
Mas eu ainda guardo comigo uma esperança. E sigo fazendo aquilo que é possivel que eu faça, como tirar a pedra, pedir vasilhas emprestadas, tocar nas águas, enfrentar o gigante; pois aquilo que me é impossível, isso eu deixo por conta daquele para quem esta palavra não existe. É Ele quem manda com que Lásaro sáia do túmulo; é Ele quem faz a multiplicação do azeite; é Ele quem abre o Mar Vermelho; é Ele quem nos faz derrotar Golias. É nEle em quem confio minha esperança e quem, a cada dia, aumenta a minha fé. O POSSÍVEL eu faço, com todas as minhas forças e meios aprazíveis. O impossível é coisa pra DEUS.
Muitos não acreditam em sua existência; ou não acreditam da forma em que eu acredito...algum veem a necessidade de que se prove...mas DEUS não se prova. DEUS se experimenta!