Apenas Eu

Minha foto
Armação dos Búzios, Rio de Janeiro, Brazil
Errante viajeiro pelo universo das palavras. Palavras que, geralmente, desejam expressar mais que aquilo que realmente conseguem dizer. Palavras resultantes de uma ebulição de sentimentos humanos; os quais pululam agora mesmo dentro de mim. Já fui inocente, já fui culpado, hoje sou remido. Já fui coração, já fui razão, hoje sou sensato. Já apanhei, já bati, hoje prefiro não brigar. Já tive pena dos outros. Já tive pena de mim. Hoje prefiro mudar, ajudar, levantar. Já acreditei em papai-noel. Já acreditei em políticos. Hoje acredito em Deus, o que me permite sonhar ainda mais alto. Se pudesse sozinho mudar o mundo, O faria agora, começando pelo meu.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Contradições de uma sociedade moderna...

Estamos vivendo em uma era em que a velocidade e a superficialidade têm dominado as relações.Discute-se o futuro do planeta, enquanto ainda não consegue-se olhar para quem está do próprio lado.
Fala-se na superação de índices, enquanto vidas seguem perecendo.
Exercita-se o corpo; anula-se a mente.
Trata-se o físico, enquanto a alma é renegada.
Substitui-se os telefonemas por torpedos; cartas por e-mail's. Não há mais tempo para abraços, piqueniques...ninguém se visita; salvo em situações de internação grave.
Luta-se pela conquista de uma bela casa, ao passo que pouca importância se dá a construção de um lar.Luta-se pelo sucesso. Fecha-se os olhos aos marginalizados.
Queremos mudar a sociedade: construimos condomínios fechados. Murados. Eletrificados.
Busca-se dinheiro. Passa-se por cima de valores.
Profissionaliza-se mais. Humaniza-se menos.
Conhece-se mais pessoas. Faz-se menos amigos.
Fica-se muito. Ama-se pouco.
Até mesmo as músicas perderam as letras, transformando-se apenas em sons...
Queremos abraçar o mundo, e esquecemos de beijar nossos pais; nossos filhos.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A maior parte de mim...




A cada manhã em que me levanto e vejo-te nos braços do sono da inocência, meu coração inunda-se de alegria e de gratidão a Deus pela dádiva que és.
Linda! Linda! Linda!
Em você, minha princesa, vejo a realização do meu maior sonho.
Em você está a razão pela qual acordo todas as manhãs. Tu és a maior parte de mim.
Minha maior alegria é retornar ao nosso lar e ser recepcionado pelo teu abraço, teu pulo no meu colo, teu beijo cheio de amor e sinceridade, e admiração.
Cobro-me, a todo o instante, para que eu sempre seja o melhor pra você. Para que jamais, JAMAIS tenha motivos para envergonhar-se de mim ou para não defender-me.
É olhando para você que percebo quanto carinho Deus tem por mim; pois és o melhor presente que eu poderia receber.
Acompanhar teu crescimento, abismar-me com a tua capacidade de lembrar-se de momentos passados, que até eu já esqueci, gargalhar com as tuas palhaçadas e “embabacar-me” com a tua inteligência é algo INDESCRITíVEL!
Brincar de fazer cócegas, ou cantar a “velha fiá”, ou até mesmo a “dorme, dorme princesinha”...não há como explicar.
Eu a trago comigo, aqui em meu coração, como a pedra mais preciosa, dentro de um porta-jóias seguro; pois na sua fragilidade está a minha vida. Sem você, não tenho ar.
E pego-me a imaginar o teu futuro, e a construir na minha mente a felicidade que desejo pra você.
É olhando-te que vejo o pai que sempre quero ser.
É olhando-te que vejo o pai que sempre quis ter.

Te amo MAIS, minha princesa.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Ainda Bem - Vanessa da Mata

Ainda bem,
Que você vive comigo
Por que senão,
Como seria essa vida:
Sei lá, sei lá.

Nos dias frios,
Em que nós estamos juntos
Nos abraçamos,
Sobre o nosso conforto
De amar, de amar.

Se há dores, tudo fica mais fácil,
Seu rosto silencia e faz parar.
As flores que me manda são fato,
Do nosso cuidado e entrega.

Meus beijos sem os seus não daria
Os dias chegariam sem paixão.
Meu corpo sem o seu, uma parte
Seria um acaso e não sorte.

Ainda bem,
Que você vive comigo
Por que se não,
Como seria essa vida:
Sei lá, sei lá!

Se há dores, tudo fica mais fácil,
Seu rosto silencia e faz parar.
As flores que me manda são fato,do nosso cuidado e entrega.

Meus beijos sem os seus não daria
Os dias chegariam sem paixão.
Meu corpo sem o seu, uma parte
Seria um acaso e não sorte.

Neste mundo de tantos sonhos,
Entre tantos outros,
Que sorte a nossa, hein?
Entre tantas paixões,

Nosso encontro nós dois,
Esse amor.
Entre tantos outros.
Entre tantos anos,
Que sorte a nossa, hein?
Entre tantas paixões,
Esse encontro, nós dois,
Esse amor.

Entre tantas paixões,
Esse encontro, nós dois,
Esse amor

sábado, 13 de setembro de 2008

Blá blá blá da meia-noite


Pois é...

Cá estou a "crochezar" meus pensamentos, meus sentimentos, minhas inquietudes.

Recordo que certa feita um colega de trabalho me disse: "Clayton, você é um garoto precoce." (eu tinha 13 anos). Lembro-me da frase, não mais de quem a disse. Mas sei que disse pelo fato de que com aquela idade eu já trabalhava de cumim e apresentava uma maturidade incomum; hoje admito a mim mesmo o fato de eu ser precoce. Olhando para trás posso constatar: trabalhei cedo, casei cedo, fui pai cedo, os primeiros cabelos brancos apareceram cedo... e o balanço que dizem que fazemos quando chegamos aos 30, o faço agora, ao completar "apenas 25".

Tenho saudades da inocência dos doze anos. Tenho gana pela segurança dos trinta.

Tenho saudades de ter tempo pra andar a toa na praia, apenas pra que o tempo passasse e eu pudesse admirar o até breve do sol.

Tenho gana por uma estabilidade que a vida ainda me reserva.

Tenho saudades de pessoas que já se foram, de outras que passaram e não deixaram endereço.

Tenho gana por ver minha filha crescer (em tamanho e em sabedoria); ao passo que temo pelo mundo dela.

Tenho saudades de chorar com mais facilidade. De emocionar-me no final de uma novela. Sim, tenho saudades disso também!

Tenho saudades de um "eu" que já não existe mais...

Tenho gana por um "eu" que desejo logo que chegue.


Quero um vinho de vinte e cinco anos. Tinto e seco.

Um brinde a vida que não passa, e àquela que pemacesse, em algum lugar, dentro de nós mesmos.

Blá, blá, blá...etc...

Homens das esquinas
Virem-se para o lado direito
Olhem para a criança
Que tem sua boca ensopada
De moscasVejam aquela menina
Que deu hoje para comer o ontemS

aibam daquele que está no xadrez
Que violou propriedades procurando seus futuros bens
Andem mais um pouco
Andem nas cercanias,
Nas Encruzilhadas, nos becos
Vejam os olhares odiosos e indignos
Procurando o futuro verme para o deleite

Vejam as pedras que estão
A sua volta
Veja aquela saudade que
Esvai-se no tempo
Veja a mulher que trancou
Sua felicidade no coração
E suas lágrimas pululam
Mostrando sofreguidão

Homens das esquinas!
Virem-se para o lado esquerdo
Vejam o retrato da miséria assolando milhões
Na contramão
Estão as sanguessugas
Que espremem a vida da multidão

(Loiva Canova)

O mundo não deixa impune quem penaliza os bons.
Às dores, não ficam imunes os que atravessam o tom.
A ira que me ceifa o sono sob meus dedos eu ponho: toda pedra que se atira fere o dono da ação; cada espinho que se espeta faz sangrar a própria mão.

(Maria da Graça Alemida)

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Não precisa mudar
Vou me adaptar ao seu jeito
Seus costumes, seus defeitos
Seu ciúme, suas caras
Pra quê mudá-las?

Não precisa mudar
Vou saber fazer o seu jogo
Saber tudo do seu gosto
Sem deixar nenhuma mágoa
Sem cobrar nada

Se eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema, te cubro de amor

Então você adormece
Meu coração enobrece
E a gente sempre se esquece
De tudo o que passou

Saulo Fernandes / Gigi

quinta-feira, 4 de setembro de 2008


Quero a simplicidade de um beijo
A alegria de um abraço
A emoção de um reencontro

Quero o regozijo da vitória
Os bons momentos na memória
Passear a beira-mar

Quero o descompromisso da infância
A leveza da inocência
A sensação do primeiro affair

Quero escrever cartas de amor
Ouvir histórias do vovô
Caminhar sem direção

Quero cantarolar para os meus filhos
Brincar de super-homem
Jogar penar pro ar

Quero gargalhar sem ter motivos
Fazer uma loucura por semana
Enfiar o pé na jaca

Quero dormir tranquilamente
Pra acordar no outro dia
Com o dobro de energia