Apenas Eu

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Armação dos Búzios, Rio de Janeiro, Brazil
Errante viajeiro pelo universo das palavras. Palavras que, geralmente, desejam expressar mais que aquilo que realmente conseguem dizer. Palavras resultantes de uma ebulição de sentimentos humanos; os quais pululam agora mesmo dentro de mim. Já fui inocente, já fui culpado, hoje sou remido. Já fui coração, já fui razão, hoje sou sensato. Já apanhei, já bati, hoje prefiro não brigar. Já tive pena dos outros. Já tive pena de mim. Hoje prefiro mudar, ajudar, levantar. Já acreditei em papai-noel. Já acreditei em políticos. Hoje acredito em Deus, o que me permite sonhar ainda mais alto. Se pudesse sozinho mudar o mundo, O faria agora, começando pelo meu.

segunda-feira, 23 de junho de 2008


Tudo bem. Não diga nada, se não há nada a dizer. O silêncio é revelador. Os olhos são mais elucidantes. A voz desvia a atenção.
Nos entendemos bem; mesmo na ausência das palavras. Tudo o que havia a ser dito, já foi...e onde repousaram? Em alguma praia, talvez; ou quem sabe debaixo de algum viaduto, esquecido e abandonado em alguma calçada à margem da estrada da vida; lugar propício às contradições, aos contrastes. Não! Esperançosamente opto por acreditar que repousam em algum porto-seguro, mesmo que não possa mais vislumbrá-los.
Não há mágoas. Como poderia haver?
Há uma tentativa...um recomeço...uma disposição...mais tímida, é verdade; mas não menos verdadeira.
Ainda escrevo. Ainda me inspiras...
Este é o nosso espaço, quase que exclusivo, não fosse algumas duas intervenções. Cá estou todos os dias, à espera... por vezes admirando o pôr-do-sol, sem ser agraciado com a tua presença; mas amanhã ele nascerá novamente, e com ele renova-se a minha esperança; e cá estarei com esta rosa derretendo em minhas mãos.
Este sol me castiga. Não há por perto uma sombra sequer. Uma fonte de água...um quiosque que venda bebida. Estamos só: eu e saudade.
Não existem mais mistérios. Todos foram revelados. Quando existiam...ah quando existiam...tudo era diferente. A curiosidade era nosso combustível. Queríamos mais. Ir além. Surpreender, instigar, intrigar...agora...agora somos quem somos.
Abandonamos o atalho; voltamos ao caminho. Cada um no seu, na tentativa de chegar ao mesmo lugar: a desejada felicidade. Ainda não cheguei lá, mas acredite, estou feliz.
Que haja muitas rosas com esta que ainda derrete entre meus dedos, em seu longo caminho; e que no meu...que no meu apenas não haja os espinhos, mas se houver, pretendo não me ferir.

Um comentário:

Babi Bordin disse...

A busca pelo nosso ser... pela nossa verdade... seria mais facil buscar nossas verdades... mas elas nem sempre condizem com a voz da razao. Eu me busco nas minhas vontades e as realizo segundo os designos de um Deus... que me diz que pode nao ser facil... mas o que é nessa vida??? Eu estou qse feliz... ainda nao encontrei minha felicidade... ou melhor... a felicidade esta com receio de adentrar em minha vida... acho que estou sofrendo e que o trauma foi grande... mas é como em determinados ferimentos... so os sentimentos, so sentimos suas dores qdo o sangue esfria... estou me recuperando: te digo... nao esta sendo facil... por hrs nao me conheco... me estranho... sinto medo... so nao consigo parar... tvz as palavras aqui nao possuam nexo... mas estao de acordo com meu coração... sem ordem...