Apenas Eu

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Armação dos Búzios, Rio de Janeiro, Brazil
Errante viajeiro pelo universo das palavras. Palavras que, geralmente, desejam expressar mais que aquilo que realmente conseguem dizer. Palavras resultantes de uma ebulição de sentimentos humanos; os quais pululam agora mesmo dentro de mim. Já fui inocente, já fui culpado, hoje sou remido. Já fui coração, já fui razão, hoje sou sensato. Já apanhei, já bati, hoje prefiro não brigar. Já tive pena dos outros. Já tive pena de mim. Hoje prefiro mudar, ajudar, levantar. Já acreditei em papai-noel. Já acreditei em políticos. Hoje acredito em Deus, o que me permite sonhar ainda mais alto. Se pudesse sozinho mudar o mundo, O faria agora, começando pelo meu.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Amor maior


Há um amor infinito que me constrange.
Que me faz enxergar toda minha pequenez e minha mediocridade.
Esse amor me invade, e me sinto indigno de senti-lo, de gozá-lo.
Todas as minhas falhas ficam latentes diante da minha face,
Não há como se esconder. Não há como negar.
Miserável homem que sou!
Mas este amor infindável,
Também me faz perceber
O valor imensurável que tenho;
Por mais absurdo que isto possa parecer.
Há algo em mim de especial?!
Pois ainda que imerecido,
Gozo deste amor!
Isto me traz um ânimo renovador.
Uma vontade que me invade
E me faz querer mudar
Melhorar.
Viver este amor.
O relógio me diz que o tempo passa.
Que não há tempo para indecisão.
Já se ouve o anúncio de que o navio vai partir;
Nele o meu amor,
E eu não posso ficar assim.
Fui prometido a este amor
Ainda antes de ser gerado.
Ainda antes que me formasse,
Por Ele fui comprado.
Sim!
Eu quero este amor.
Sim!
Eu aceito, sim Senhor!
Leve-me amor
Às águas tranqüilas,
Que refrigeram até a alma.
E não permitas, jamais
Que eu fuja.

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