Apenas Eu

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Armação dos Búzios, Rio de Janeiro, Brazil
Errante viajeiro pelo universo das palavras. Palavras que, geralmente, desejam expressar mais que aquilo que realmente conseguem dizer. Palavras resultantes de uma ebulição de sentimentos humanos; os quais pululam agora mesmo dentro de mim. Já fui inocente, já fui culpado, hoje sou remido. Já fui coração, já fui razão, hoje sou sensato. Já apanhei, já bati, hoje prefiro não brigar. Já tive pena dos outros. Já tive pena de mim. Hoje prefiro mudar, ajudar, levantar. Já acreditei em papai-noel. Já acreditei em políticos. Hoje acredito em Deus, o que me permite sonhar ainda mais alto. Se pudesse sozinho mudar o mundo, O faria agora, começando pelo meu.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Escrevi este texto há uns dias atrás e esqueci de postar.

Lá vai:

O relógio alvinegro anuncia "glorioso" a chegada das vinte e três horas. Um silêncio de paz tremenda invade o ambiente, e é quebrado apenas por um belo cântico entoado pelo rádio que ainda está ligado, e diz:

- "Filho de David tem misercórdia!

E parece que a minh'alma também clama assim.
Chegam algumas pessoas. Estou na lanchonete. A pax é quebrada. No meio deles ainda estou só. Só com as minhas dores, com as minhas angústias, com as minhas inquietações, com as minhas antíteses.

Sigo escrevendo, ignorando o meu redor. Há uma impaciência, um descontrole incontrolável, tudo aqui dentro, dentro de mim. Parece que a vida cisma em colocar diante de mim, todos os dias, todos os meus paradigmas, minhas crenças, minhas certezas.

Parece que ela procura me convencer de que nem mesmo eu sou capaz de praticar aquilo que teorizo.

-"Ele sabe o que passa no seu coração..." diz a música.

Eu sei que Ele sabe.
Meus pés não obedecem minha razão.

(não concluído. Não sei pq).

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