Apenas Eu

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Armação dos Búzios, Rio de Janeiro, Brazil
Errante viajeiro pelo universo das palavras. Palavras que, geralmente, desejam expressar mais que aquilo que realmente conseguem dizer. Palavras resultantes de uma ebulição de sentimentos humanos; os quais pululam agora mesmo dentro de mim. Já fui inocente, já fui culpado, hoje sou remido. Já fui coração, já fui razão, hoje sou sensato. Já apanhei, já bati, hoje prefiro não brigar. Já tive pena dos outros. Já tive pena de mim. Hoje prefiro mudar, ajudar, levantar. Já acreditei em papai-noel. Já acreditei em políticos. Hoje acredito em Deus, o que me permite sonhar ainda mais alto. Se pudesse sozinho mudar o mundo, O faria agora, começando pelo meu.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Ontem à noite conversava com uma amiga. Falávamos sobre nossas peripécias da adolescência e relembrei-me de algo que há muito não passava pela minha mente. Talvez pelo fato de que nos últimos tempos não tenho tido muitos momentos como este, onde sentamos sem lutar contra a correria frenética dos relógios descontrolados, “jogando papo pro ar” e comendo salgadinhos; rindo até doer o maxilar.
Bom...o fato é que quando cursava a sétima série, uma amiga do colégio queria “ficar” comigo. No entanto, eu estava interessado na amiga dela. E agora? A solução que encontrei foi engraçada: inventei que eu tinha um irmão gêmeo e que ele estava interessado na tal menina. Incrível! Ela acreditou. Disse que queria conhecê-lo, conversar com ele para, quem sabe, marcar um encontro entre os dois. Rs
Pois bem, fui para casa antes de a aula terminar, tomei banho, pus outra roupa, penteei o cabelo de forma diferente e pegando minha scooter (na época era febre!) dirigi-me ao colégio. Chegando lá, procurei pela Mariana e apresentei-me como Marcos Vinícius, irmão do Marcos Clayton. Kkk....foi hilário! Talvez ali eu tenha descoberto que sou um bom ator. Conquistei-a. Ela marcou comigo às 23:00 horas na Rua das Pedras para apresentar-me à tal menina.
E lá estava o Marcos Vinícius, na hora marcada. Fomos apresentados. Não lembro-me do nome dela. Talvez pelo fato de eu não ter conseguido o que queria. Amou-me; mas quis apenas ser minha amiga. Enquanto isso, minha amiga mesmo estava sendo enganada.
Não passou muito tempo depois disso, a Mariana procurou-me e disse que ia voltar a morar em B.H. Fomos à praia do Mangue, caminhamos, conversamos...despedimo-nos. E até hoje arrependo-me de não tê-la beijado naquele instante em que meu coração palpitava acelerado, anunciando sua partida, e os olhos dela, cheios de lágrimas, denunciavam seu desejo de forma contida.
Correspondemo-nos durante um tempo, mas nunca confessei meu arrependimento. Hoje, queria ao menos saber onde ela está, como está...se bem, se feliz...

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