Apenas Eu

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Armação dos Búzios, Rio de Janeiro, Brazil
Errante viajeiro pelo universo das palavras. Palavras que, geralmente, desejam expressar mais que aquilo que realmente conseguem dizer. Palavras resultantes de uma ebulição de sentimentos humanos; os quais pululam agora mesmo dentro de mim. Já fui inocente, já fui culpado, hoje sou remido. Já fui coração, já fui razão, hoje sou sensato. Já apanhei, já bati, hoje prefiro não brigar. Já tive pena dos outros. Já tive pena de mim. Hoje prefiro mudar, ajudar, levantar. Já acreditei em papai-noel. Já acreditei em políticos. Hoje acredito em Deus, o que me permite sonhar ainda mais alto. Se pudesse sozinho mudar o mundo, O faria agora, começando pelo meu.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Quando ela...

Quando ela acreditar que o encanto acabou,

Que o canto cessou,

Que a orquídea murchou...



Quando pensar que não há mais poesia,

Que não se terá alegria,

Que rompeu-se a sintonia...



Quando ela achar que não tem mais graça,

Que aonde havia fogo, agora só há fumaça,

Que o futuro será uma desgraça...



Quando duvidar da verdade dos sentimentos,

Quando não der ouvidos aos meus argumentos,

Que refletem a pureza dos meus intentos...



Há de tocar aquela música,

E fazer reviver a branca flor

Inspiradora de tantos poemas,

Razão da felicidade minha.



Há de perceber que aonde há fumaça,

A fagulha ainda pode provocar incêndio,

Reacendendo a louca paixão,

Acalentando o insensato coração.

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