Apenas Eu

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Armação dos Búzios, Rio de Janeiro, Brazil
Errante viajeiro pelo universo das palavras. Palavras que, geralmente, desejam expressar mais que aquilo que realmente conseguem dizer. Palavras resultantes de uma ebulição de sentimentos humanos; os quais pululam agora mesmo dentro de mim. Já fui inocente, já fui culpado, hoje sou remido. Já fui coração, já fui razão, hoje sou sensato. Já apanhei, já bati, hoje prefiro não brigar. Já tive pena dos outros. Já tive pena de mim. Hoje prefiro mudar, ajudar, levantar. Já acreditei em papai-noel. Já acreditei em políticos. Hoje acredito em Deus, o que me permite sonhar ainda mais alto. Se pudesse sozinho mudar o mundo, O faria agora, começando pelo meu.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A máquina dos meus sonhos


Vou inventar uma máquina que seja capaz de me contar o seu dia


Que me permita ver se nele houve tristeza ou alegria

Os caminhos por onde andou

E quais foram as suas companhias



Que ela me transmita seus pensamentos

A agonia ou felicidade de cada momento

Quando lembra-se de mim

Se há dor ou contentamento



Se acaso desejou ter-me contigo

Ou bastou a presença do amigo

Entregando seus olhos à ele

Enquanto eu sofro contido



Preciso saber por que não ligou

Se não pode ou não se importou

Ou ao menos por que não me atendeu

Quando liguei e seu telefone tocou



Vou inventar uma máquina assim

Que traga você para mim

E me permita te amar sem temor

Dois amantes livres enfim



Uma máquina que nos leve além

Um paraíso onde não haja ninguém

Apenas nós e a felicidade

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