Apenas Eu

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Armação dos Búzios, Rio de Janeiro, Brazil
Errante viajeiro pelo universo das palavras. Palavras que, geralmente, desejam expressar mais que aquilo que realmente conseguem dizer. Palavras resultantes de uma ebulição de sentimentos humanos; os quais pululam agora mesmo dentro de mim. Já fui inocente, já fui culpado, hoje sou remido. Já fui coração, já fui razão, hoje sou sensato. Já apanhei, já bati, hoje prefiro não brigar. Já tive pena dos outros. Já tive pena de mim. Hoje prefiro mudar, ajudar, levantar. Já acreditei em papai-noel. Já acreditei em políticos. Hoje acredito em Deus, o que me permite sonhar ainda mais alto. Se pudesse sozinho mudar o mundo, O faria agora, começando pelo meu.

sábado, 13 de setembro de 2008

Homens das esquinas
Virem-se para o lado direito
Olhem para a criança
Que tem sua boca ensopada
De moscasVejam aquela menina
Que deu hoje para comer o ontemS

aibam daquele que está no xadrez
Que violou propriedades procurando seus futuros bens
Andem mais um pouco
Andem nas cercanias,
Nas Encruzilhadas, nos becos
Vejam os olhares odiosos e indignos
Procurando o futuro verme para o deleite

Vejam as pedras que estão
A sua volta
Veja aquela saudade que
Esvai-se no tempo
Veja a mulher que trancou
Sua felicidade no coração
E suas lágrimas pululam
Mostrando sofreguidão

Homens das esquinas!
Virem-se para o lado esquerdo
Vejam o retrato da miséria assolando milhões
Na contramão
Estão as sanguessugas
Que espremem a vida da multidão

(Loiva Canova)

O mundo não deixa impune quem penaliza os bons.
Às dores, não ficam imunes os que atravessam o tom.
A ira que me ceifa o sono sob meus dedos eu ponho: toda pedra que se atira fere o dono da ação; cada espinho que se espeta faz sangrar a própria mão.

(Maria da Graça Alemida)

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